Geral
Programa de Pesquisa Translacional em Esquistossomose - Fio-Schisto/ Pide
Notícias e eventos 15º Simpósio Internacional sobre Esquistossomose
O Programa de Pesquisa Translacional em Esquistossomose - Fio-Schisto/Pide - (Portaria 02/10/2018) - é composto por dezesseis grupos de pesquisa para Rede (Linhas de Pesquisa) - que visa instituir os membros do Programa de Pesquisa Translacional de Esquistossomose/Fio-Schisto (PIDE) - oferece a integração entre os grupos de pesquisa em esquistossomose das diferentes unidades da Fiocruz, bem como a interação permanente dos pesquisadores com os formuladores de políticas de saúde do Ministério da Saúde e os gestores dos serviços de vigilância e controle da esquistossomose no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
As pesquisas desenvolvidas no programa incluem desde aspectos de genômica, imunopatologia, bioquímica e biologia molecular até ecologia, epidemiologia e educação em saúde, buscando aperfeiçoar as ferramentas de diagnóstico, esquemas de tratamento, estratégias de controle e a formulação de políticas de saúde pública.
O Programa vem
promovendo intercâmbio entre os pesquisadores de forma a permitir a realização
de trabalhos direcionados a um conhecimento cada vez mais amplo e específico da
endemia, obtendo importantes resultados em centenas de trabalhos possibilitando
que os pesquisadores venham a trabalhar de um modo mais integrado, formando uma
verdadeira rede. Os pesquisadores do Programa vêm sendo acionados para dar
suporte aos órgãos de Saúde Pública na complexa tarefa de controlar a
esquistossomose mansoni nas diversas áreas endêmicas do país. O Programa mantém
unidos os integrantes do grupo que estuda esquistossomose dentro da FIOCRUZ
visando criar e fortalecer uma rede ativa e dinâmica de especialistas com forte
interação entre seus pares.
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A doença/ Agentes causadores
A Esquistossomose é uma doença parasitária causada, no Brasil, pelo Schistosoma
mansoni. Os vermes adultos alcançam até 12 mm de comprimento por 0,44 mm de
diâmetro e vivem em pequenas veias do intestino e do fígado do homem doente.
O Schistosoma mansoni é transmitido por moluscos em águas poluídas com fezes humanas, principalmente entre as crianças e adultos jovens. Esses moluscos de água doce são do gênero Biomphalaria, especialmente das espécies Biomphalaria tenagophila, Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea, conhecidos como planorbídeos e, popularmente, como caramujos.
A transmissão do Schistosoma mansoni depende da presença do portador humano, eliminando ovos do parasito nas fezes; da existência de hospedeiro intermediário, que é o caramujo e, finalmente, do contato do homem com água contendo cercárias de Schistosoma mansoni.