A Leishmaniose Tegumentar é uma
doença provocada por protozoários flagelados do gênero Leishmania, da família Trypanosomatidae,
que se caracteriza por apresentar feridas indolores na pele ou mucosas do
indivíduo afetado. O tratamento preconizado consiste na aplicação, em grandes
quantidades, de medicamentos contendo antimônio pentavalente por via
intramuscular ou intravenosa. Há mais de 30 anos, o INI vem desenvolvendo o
“tratamento intralesional”, uma metodologia inovadora que agora está sendo
adotado pelo Ministério da Saúde: a injeção, em menores doses, da mesma
medicação (antimoniato de meglumina conhecido como glucantime), de forma
subcutânea diretamente nas feridas. O novo tratamento resulta em maior
segurança para a saúde do paciente, pois o antimônio pentavalente pode ter
efeitos tóxicos acumulativos, e apresenta praticamente a mesma eficácia
utilizando um número menor de doses do medicamento. O trabalho, iniciado nos
anos 80 pelo dermatologista do Instituto, Manoel Paes de Oliveira Neto, vem
sendo conduzido pela equipe do Laboratório de Pesquisa Clínica e Vigilância em
Leishmanioses (LaPClinVigiLeish), sob a coordenação do pesquisador Armando
Schubach.
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Fonte; Fiocruz-L